Corajosos anos 20

Começo o ano, num artigo intitulado «Corajosos Anos 20», com o reconhecimento de exemplos marcantes de coragem, com um elogio aos que encarnaram tal virtude perante riscos, perigos e ameaças recentes, em nome do todo:
(i) os profissionais de saúde que estiveram na linha da frente no auge da pandemia (quando nem vacinas existiam) para salvaguardar a vida humana,
(ii) as mulheres do Irão que arriscam diariamente a sua integridade física e moral em nome da liberdade e
(iii) Zelensky e o povo ucraniano que se recusam a sucumbir à vontade russa em nome da soberania nacional.
Têm algo de fundamental em comum: a capacidade de enfrentar dificuldades, perigos e dor com bravura, de permanecer fiéis ao seu dever ou às suas convicções, contribuindo assim para o todo.
Salvando vidas (como fizeram os profissionais de saúde que estiveram na linha da frente da batalha contra a COVID-19), resistindo ao inimigo para salvar uma nação com limites territoriais definidos (de que Zelensly e o seu povo não prescindem) e lutando pela subsistência de liberdades tomadas como dado adquirido em tantos cantos de mundo (é esse o desígnio das mulheres do Irão).
Exemplos que lembram que todos temos um papel a desempenhar nesse combate, pelo bem comum, seja contra o
malfadado vírus que tantas vidas ceifou, seja contra Putin e a sua infindável loucura, seja contra o regime clerical iraniano que não acata ditames básicos em sede de direitos humanos, seja contra irregularidades, máculas e incorrecções políticas a nível doméstico.