Da Grandeza Imperial ao Além 'Brexit': reflexão pós-eleições no Reino Unido

Partilho artigo hoje publicado na página 21 do grande Diário de Notícias, initulado «Da Grandeza Imperial ao Além 'Brexit': reflexão pós-eleições no Reino Unido».
«Somos uma grande Nação, mas se continuarmos a comportar-nos como uma grande potência, em breve deixaremos de ser uma grande Nação» (Henry Tizard)
No passado dia 4 de Julho, enquanto fogos de artifício resplandeciam no céu americano, celebrando a sua independência do Reino Unido (RU), eram eleitos nos quatro cantos desse reino (Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte), os 650 membros da Câmara dos Comuns, instituição cujas origens remontam ao longínquo século XIII. Tal como previsto pelas sondagens, o ritual democrático marcou o fim de uma era. O Partido Conservador cedeu lugar, após década e meia no poder, ao Partido Trabalhista.
A transição operada a nível governamental, num contexto de incerteza geopolítica e de alianças em mutação, transcende a mera mudança de guarda, convidando o RU a redefinir o seu destino e a fortalecer o seu legado através de renovada visão que harmonize as exigências do presente com as lições advindas do passado.
À medida que as sombras do Brexit se dissiparem, emergirão, com o tempo, oportunidades de reconciliação com a Europa. Até que essa aproximação se concretize a Nação oscilará, suspensa, como outrora profetizado em 1962 por Dean Acheson (um influente estadista americano do período pós-guerra e Secretário de Estado durante a presidência de Harry S. Truman) entre o esplendor de um passado glorioso e um futuro incerto.
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