"INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL E CULTURA: DO MEDO À DESCOBERTA" – A IA NA ESFERA DO DIREITO DE AUTOR

Partilho a intervenção que fiz, initutulada «A Inteligência Artificial na esfera do Direito de Autor» no âmbito da conferência internacional INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL E CULTURA: DO MEDO À DESCOBERTA que teve lugar no passado dia 12 de Maio.

Tratou-se de uma iniciativa da Sociedade Portuguesa de Autores que incluiu perspectivas de diversas áreas do saber, regida que foi por uma visão holística de um tema que nos merece contínua e aturada reflexão.

Cito Paula Cristina Martins Cunha, membro do Conselho de Administração da SPA, que bem descreveu o evento: «No dia 12 de Maio, assistimos a um evento mágico, pintado com as cores do verdadeiro saber e das inquietações que ajudam a mover o mundo. A Conferência Internacional “Inteligência Artificial e Cultura: do medo à descoberta” ofereceu-nos um padrão de qualidade absolutamente brilhante em todas as intervenções, estendido igualmente aos debates. Pessoalmente, foi um verdadeiro privilégio apresentar Daniel Innerarity - demonstrou porque é considerado uma dos 25 pensadores mais influentes do mundo - e moderar o intenso debate, bem como anunciar Patrícia Akester - brilhante a transformar conceitos áridos em pensamentos perceptíveis, como só quem domina o assunto consegue - e mediar a interação com a assistência. Foi um privilégio aprender com eles e com José Barata-Moura, Carlos Fiolhais que, com a excelente moderação de Teresa Firmino, souberam casar Educação e Ciência sob o manto da IA, num diálogo profundamente denso mas bem humorado. Foi um privilégio aprender com José Pacheco Pereira, Pedro Abrunhosa e Javier Gutierrez, magnificamente moderados pela Isabel Medina, pensadores que nos estimularam a inquietação intelectual e cívica e nos levaram a mergulhar na ontologia do ser, nos obrigaram a questionar o nosso distraído e complacente comportamento (…) Não são ligeiras [as intervenções], não são tecnocratas, não são manuais de auto-ajuda. São pistas para a nossa sobrevivência enquanto sociedade. São verdadeiras lições, transmitidas por mestres. São alertas para as ameaças mas estímulos para as acções. São o mapa para o caminho que nos pode conduzir do medo à descoberta…»

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