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Comissão Europeia lança guidelines éticos para Inteligência Artificial

Patricia Akester • abr. 16, 2019

Existe plena noção de que a IA pode trazer benefícios para uma grande variedade de sectores (exemplos: investigação, medicina, cuidados de saúde, serviços financeiros, transportes, energia, infraestruturas, construção, cibersegurança etc)

No entanto, com a IA surgem, também, novos desafios, questões e riscos de ordem jurídica e ética (exemplos: responsabilidade, big data, discriminação, propriedade intelectual, crime, distorção de mercados, etc)

Tendo isso em mente, a Comissão lançou, para já, guidelines éticos, contendo sete elementos essenciais para assegurar uma IA fiável, a saber:

1.Iniciativa e controlo humanos, prevalência da autonomia humana;

2.Robustez e segurança, com base em algoritmos seguros e fiáveis;

3.Privacidade e controlo de dados pelos utilizadores;

4.Transparência por meio da rastreabilidade dos sistemas de IA;

5.Diversidade, ausência de discriminação e equidade;

6.Bem estar social e sustentabilidade ambiental;

7.Responsabilização em relação aos sistemas de IA e às suas consequências.

Há ainda um longo caminho a percorrer, mas algum entusiasmo preliminar.

Segundo Andrus Ansip, o Vice-Presidente responsável pelo Mercado Único Digital: «A dimensão ética da IA não constitui um luxo nem um acessório, já que a nossa sociedade só poderá beneficiar plenamente das tecnologias se tiver confiança nas mesmas. Uma IA ética será vantajosa para todos e poderá vir a ser uma vantagem competitiva para a Europa, que estará na vanguarda de uma IA centrada no ser humano, em que as pessoas poderão confiar.»

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